Ácido salicílico na indução de resistência a doenças em pepino e controle de Pythium sp. in vitro
Bertoncelli, Douglas JuniorMazaro, Sérgio MiguelRocha, Rita de Cacia Dosciatti SerrãoPossenti, Jean CarloRey, Maristela dos SantosZorzzi, Ivan Carlos
Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de concentrações de ácido salicílico (AS) na indução de resistência ao tombamento de plântulas de pepino e no controle in vitro de Pythium sp. O tratamento das sementes de pepino foi realizado com imersão em solução de AS por 5 min nas concentrações de 0 (água destilada); 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mM. Em seguida foram semeadas em bandejas contendo o substrato Plantmax Florestal® previamente esterilizado e inoculado com Pythium sp. O experimento foi conduzido por 14 dias em câmara de cultivo com controle de temperatura (23 oC ± 2 C), luminosidade (fotoperíodo de 12 horas) e umidade relativa (70% ± 10%). Foram avaliadas a porcentagem de emergência de plântulas, porcentagem de tombamento, comprimento de plântula e massa da matéria fresca. Foi também quantificado os teores das enzimas fenilalanina amônia-liase (FAL), -1,3-glucanase e quitinases. No experimento in vitro o AS foi incorporado ao meio BDA (Batata-Dextrose e Agar) e avaliado o crescimento micelial de Pythium sp. O tratamento de sementes de pepino com concentrações acima de 1 mM de AS reduz a incidência de tombamento de plântulas causado por Pythium sp., no entanto, não foi possível associar com enzimas relacionadas a indução de resistência. O AS não apresenta efeito sobre o crescimento micelial de Pythium sp. in vitro.(AU)
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