Uso de modelos animais no estudo de doenças neurológicas
Mosini, Amanda CristinaMassinhani, Fernando HenriqueCalió, Michele Longoni
A expectativa de vida aumentou consideravelmente no século XX. Este fato é consequência da queda das taxas de mortalidade em função não só dos avanços da pesquisa e da medicina, mas também da melhoria nas condições gerais de vida. Com isso, houve um aumento na incidência de doenças ligadas ao envelhecimento, como por exemplo, as demências degenerativas, consideradas atualmente um dos principais problemas de saúde pública pois são em sua maioria incuráveis. Nesse sentido, há uma necessidade urgente de desenvolver novas estratégias terapêuticas para combater tais doenças. Modelos animais provaram ser uma ferramenta útil para auxiliar a pesquisa, pois reproduzem diferentes aspectos da doença que não podem ser analisados em seres humanos. Desta forma, eles contribuem para o conhecimento sobre a fisiopatologia e causas das enfermidades neurológicas, permitindo com que a comunidade científica entenda quais os mecanismos que podem iniciar e desenvolver a perda de função neural, fornecendo assim terapias promissoras para o tratamento. Neste artigo de revisão, nós descrevemos alguns dos modelos animais utilizados no estudo das principais doenças que acometem o sistema nervoso.(AU)
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