Dos modelos animais à investigação do transtorno do espectro autista: correlação com a fonte materna?
Penatti, Carlos Alberto AvellanedaSilva, Juciara da Costa
Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um conjunto de perfis amplamente variado cujas etiologias permanecem relativamente obscuras com destaque aos déficits nas interações sociais, comunicação e atribuição comportamental restrita e de repertório Diante da necessidade em oferecer suporte à comunidade que lida diretamente com TEA, pesquisadores e experimentalistas têm demonstrado promissores exploratórios para desvendar alguns dos mecanismos neurais e fisiopatológicos ainda não estabelecidos. Dentro dessa janela do neurodesenvolvimento infantil, destacam-se os estudos em modelos animais, normalmente indispensáveis para avanços na área médica. Nesta breve revisão crítica, abordaremos dois modelos animais sendo: (I) A infusão de IgG (imunoglobulina) em primatas e (II) a inoculação com endotoxina (LPS) em roedores, ambos durante o período gestacional. Os resultados nos dois estudos têm como destaque o surpreendente comportamento TEA-símile observado na prole. Modelos de experimentação como estes enfatizam a necessidade de uma busca científica continuada, para oferecer o suporte terapêutico e assistencial multidisciplinar. (AU)
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