Distocia em égua pônei (mini horse) Relato de caso
Schmitt, Clederson IdenioStrack, LarianeSamapaio, Amanda BissoBullyng, Ciléia SommerCodorna, Rodrigo Otávio do Canto
A criação de pôneis em miniatura tem crescido em todo o mundo. No entanto, existe falta de informações sobre os padrões reprodutivos da raça, sobre a reprodução seletiva e ocorra a consangüinidade. E um dos problemas reprodutivos comuns é a ocorrência de distocia. Nesse aspecto, o presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de cessariana em uma fêmea minihorse com quadro de distocia e morte fetal. Foi atendido pelo setor de Clínica e Cirurgia de Grandes animais do Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta RS, uma fêmea égua pônei (mini horse) com nove anos de idade, com mais de seis horas de trabalho do parto, com quadro de distocia, feto morto. Haviam sido realizadas manobras obstétricas sem sucessos pelo médico veterinário que atendeu o animal anteriormente. No hospital, decidiu-se pela cesariana emergencial pelo fato do feto estar morto e passado um longo período sem expulsá-lo. O protocolo anestésico utilizado foi infusão com Quetamina e Isofluorano e O2 100%, e durante a cirurgia foi feito uma dose de antibiótico (Ceftriaxona). A técnica cirúrgica seguiu-se a metodologia descrita por Bresciani et al. (2001). Após o procedimento a fêmea se recuperou bem. (AU)
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