Controle e profilaxia de mastite causada por Staphylococcus sp. em vacas leiteiras: revisão de literatura
Lopes, Luis OliveiraLacerda, Moacir Santos deRonda, Juliano Bérgamo
A mastite é uma doença muito comum em vacas leiteiras, que causam diversos prejuízos, tanto em relação ao custo seu tratamento quanto a diminuição da produção de leite. São diversas espécies de bactérias e fungos causadoras de mastite, variando sua resistência aos antibióticos usados nos casos de mastite. A família de bactérias que causam maiores prejuízos são Staphylococcus sp., bactérias contagiosas, podendo se tornar crônica, dificultando assim o tratamento. Didaticamente se dividem em duas principais grupos de Staphylococcus sp., as espécies Staphylococcus coagulase negativas e Staphylococcus aureus. Staphylococcus coagulase negativas geralmente são bactérias com alta prevalência no rebanho, porém muito sensíveis aos antibióticos convencionais. Staphylococcus aureus é uma bactéria com tratamento complicado, com tendência a cronicidade, sendo normalmente causa de descarte em vacas, pela baixa taxa de cura e potencial transmissor para animais sadios. Evitar a causa da mastite de origem contagiosa é a melhor forma de se controlar o rebanho, no tratamento na secagem dos animais em lactação, linha de ordenha, manejo de ordenha bem feito e revisão do equipamento de ordenha. Existe necessidade de maior controle e prevenção da mastite e de capacitar produtores sobre as boas práticas de uso de antimicrobianos. Diversos estudos mostram que antibióticos mais usados na fazenda tendem em ser os mais resistentes, diminuindo a eficiência no tratamento, geralmente por subdosagem, má aplicação do medicamento e tempo curto de tratamento. (AU)
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