Uso de pele de tilápia em animais silvestres queimados no Pantanal Brasileiro
Costa, Behatriz OdebrechtSilva, Sofphia Martins daSilva Junior, Francisco RaimundoMartins, Camila BarrosoPaier, Carlos Roberto KosckyRodrigues, Felipe Augusto RochaLima Júnior, Edmar MacielMoraes Filho, Manoel Odorico de
A ocorrência de queimadas no Pantanal promove consequências no bioma, afetando diversas populações de animais com queimaduras graves. Focados no tratamento desses animais, firmou-se uma parceria com a ONG Ampara Silvestre com o uso da pele de tilápia como curativo biológico oclusivo para o tratamento de queimaduras economicamente viável. Foram processadas peles de tilápia liofilizadas, esterilizadas com raios gama e enviadas à missão humanitária no Pantanal, em outubro de 2020, onde foram empregadas nos atendimentos cirúrgicos dos animais feridos. As intervenções foram executadas pela equipe do Projeto Pele de Tilápia, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso e na base do Posto de Atendimento Emergencial a Animais Silvestres. A avaliação do tratamento considerou o grau de adesão do enxerto à ferida e o tempo de recuperação dos animais tratados. Observou-se aumento do índice de sucesso no socorro às vítimas do desastre ecológico, devido à rapidez, à aplicabilidade, ao manejo e à eficácia do tratamento de queimaduras com a pele da tilápia liofilizada.(AU)
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