Níveis de uréia em suplementos múltiplos para bovinos de corte durante a época seca
Silva, Roberta Martin Gomes daCabral, Luciano da SilvaAbreu, Joadil Gonçalves deZervoudakis, Joanis TilemahosSouza, Alexandre Lima deOchove, Vivian Christina da CostaMiranda, LeandroOliveira, Ísis Scatolin de
Este trabalho foi realizado com o objetivo de se estudar o efeito de níveis de uréia em suplementos múltiplos sobre o desempenho de animais da raça Nelore, em substituição ao farelo de soja. Foram utilizados 20 bovinos, não castrados, com peso médio inicial de 270kg, mantidos em pastagem de Brachiaria brizantha cv Marandú, durante a seca, em que foram testados os seguintes tratamentos: T1, pasto e mistura mineral; T2, pasto e suplemento múltiplo com 4% de uréia; T3, pasto e suplemento múltiplo com 8% de uréia e T4, pasto e suplemento com 12% de uréia, oferecidos na proporção de 0,2% do peso vivo dos animais. Os suplementos eram compostos de mistura mineral, farelo de soja, fubá de milho e uréia. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, com os dados submetidos à análise de variância e regressão. O incremento de uréia no suplemento não afetou o ganho médio diário (GMD) dos animais, entretanto, houve diferença no GMD entre os animais suplementados (0,309kg/animal/dia) e os animais do tratamento controle (0,073kg/animal/dia). Na avaliação da viabilidade econômica, todos os níveis de uréia mostraram-se capazes de gerar receita positiva, enquanto os animais mantidos somente a pasto e mistura mineral geraram margem bruta negativa. O suplemento contendo 4% de uréia proporcionou a obtenção de maior margem bruta e redução do tempo necessário para o animal atingir 450kg de peso vivo.
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