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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Composição química e estimativa de energia da palma forrageira e do resíduo desidratado de vitivinícolas

Silva Libânio Tosto, ManuelaGarcia leal de Araújo, GhermanLopes Oliveira, RonaldoRegina Bagaldo, AdrianaRodrigues Dantas, FabianaRibeiro Menezes, DanielCelestino de Oliveira Chagas, Ellio

Devido à importância do valor nutritivo dos alimentos e a impossibilidade de se medir a energia disponível por meio de analises rápidas e simples, este trabalho teve como objetivo estimar a energia e comparar a composição químico-bromatológica da palma forrageira e do resíduo desidratado de vitivinícolas, com outras forrageiras e com resíduos disponíveis regionalmente no Nordeste brasileiro. Os resultados foram avaliados por estatística descritiva. Os valores estimados de energia para a palma forrageira foram de 61,84% de nutrientes digestíveis totais; 2,65; 2,23; 1,36 e 0,79 Mcal/kg de energia digestível, energia metabólica de produção, energia líquida de mantença e de produção, respectivamente. O resíduo desidratado de vitivinícola apresentou valores de energia estimada de 48,30% de nutrientes digestíveis totais; 2,16; 1,73; 0,89 e 0,35 Mcal/kg de energia digestível, de energia metabólica de produção, de energia líquida de mantença e de produção, respectivamente. A palma forrageira é uma fonte energética de grande potencialidade para a nutrição de ruminantes, principalmente, no Nordeste brasileiro. Os baixos valores energéticos e os altos teores de fibra em detergente neutro e de lignina do resíduo desidratado de vitivinícola conferem a estes características de volumoso e para substituir outras fontes volumosas, maiores estudos devem ser realizados.

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