Anestesia e transporte simulado de dois peixes amazônicos com três diferentes óleos essenciais de manjericão (Ocimum sp.)
Silva, Isabelle SantosCastro Neto, Orlando Pinto de AlmeidaCorreia-Silva, Patrick JordanRocha, Raissa Yannick CoutoHora, Aila Queiroz daCopatti, Carlos Eduardo
RESUMO Este estudo objetivou avaliar a indução anestésica e o transporte de juvenis de acará bandeira (Pterophyllum scalare) and tambaqui (Colossoma macropomum) (ambos peixes Amazônicos) com a utilização de três óleos essenciais (EO) de manjericão: Ocimum sanctum (EOOSE) (Eugenol 58,94%), Ocimum canum (EOOCL) (Linalol 68,64%), e Ocimum basilicum (EOOBM) (Metilo chavicol 68,67%). As concentrações utilizadas foram de 0 (controle), 10, 25, 50, 100, 200, 300, 400 (somente para EOOCL e EOOBM), 600 e 800 (ambas somente para EOOBM) µL LL-1. Em outro experimento, concentrações de 0 (controle), 10, e 20 µL L−1 foram testadas para transporte simulado de 6 h. Houve apenas sedação para os peixes com os três EO testados em concentrações inferiores a 25 µL LL-1. Para acará bandeira, tempos de anestesia e de recuperação inferiores a, respectivamente, 3 e 10 min foram encontrados a partir de 200, 400, e 800 µL LL-1 para EOOSE, EOOCL, e EOOBM, nesta ordem. Para tambaqui, seguindo estes mesmos pressupostos, as concentrações indicadas para EOOSE, EOOCL, e EOOBM foram 200, 300, e 400 µL LL-1, respectivamente. Conclui-se que para a sedação e transporte dos peixes pode-se usar 10 e 20 µL LL-1 (independente do EO) e para rápida anestesia indica-se 200 µL EOOSE LL-1.
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