Trocas gasosas, características produtivas e composição química de gramíneas tropicais diferidas II: cultivares BRS Paiaguás e BRS Piatã
Santos, Francisca Gisele Rodrigues dosAraújo, Ricardo Alves deCândido, Magno José DuarteRogério, Marcos Cláudio PinheiroCosta, Clésio dos SantosSilva, Valdson José daFurtado, Rafael NogueiraPompeu, Roberto Cláudio Fernandes Franco
Objetivou-se avaliar os parâmetros fisiológicos, as características produtivas, estruturais e composição química da Urochloa Brizantha cultivares BRS Paiaguás e BRS Piatã submetidos a dois períodos de diferimento e três momentos de utilização. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 3, sendo duas cultivares de gramíneas (capim-paiaguás e capim- piatã), dois períodos de diferimento (período chuvoso e transição chuvoso-seco) e três tempos de vedação (40, 80 e 120 dias). Observou-se que, dentro do período chuvoso, as gramíneas tiveram maior taxa de transpiração foliar quando utilizadas aos 40 dias de diferimento (1,66 µmol m2/s). Neste mesmo período, a condutância estomática foi detectada somente nas gramíneas utilizadas com menor tempo de vedação, apresentando média de 0,07 µmol m2/s. Em contrapartida, no período de transição, a concentração diminuiu para 0,02 µmol m2/s. De forma geral, a cultivar BRS Paiaguás apresentou menor teor de FDN. O menor tempo de vedação proporcionou maior produção de biomassa de forragem total durante o período da chuva, cerca de 2,78 vezes mais forragem que o mesmo pasto diferido durante o período de transição. De modo geral, ambos os períodos de diferimento e tempos de vedação causam efeitos nas características estruturais da pastagem, sendo que o diferimento no período de transição por um tempo de 40 e 80 dias pode ser uma estratégia para manutenção dos animais em períodos críticos.(AU)
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