Suplementação de tourinhos em crescimento pastejando Panicum maximum cv. Colonião incrementa o desempenho e não impacta a performance na fase subsequente de confinamento
Ramalho, Térssio Roger AngelelliCosta, Diogo Fleury AzevedoSilva, Sila Carneiro daGoulart, Ricardo Cazerta DuarteCongio, Guilhermo Francklin de SouzaSantos, Flávio Augusto Portela
Objetivou-se avaliar estratégias de suplementação sobre o ganho médio diário (GMD) de bovinos pastejando capim-colonião (Panicum maximum) sob lotação rotacionada na estação chuvosa. Também foi avaliado o efeito residual na fase de terminação em confinamento. Setenta e cinco bezerros mestiços não-castrados de oito meses com peso corporal (PC) médio de 200,1 ± 2,5 kg foram estratificados e agrupados de acordo com PC, distribuídos em 25 blocos, e aleatorizados entre três tratamentos: controle (sem suplementação), suplemento energético [65 g de proteína bruta (PB)/kg matéria seca (MS)] ou suplemento proteico (200 g PB/kg MS) ambos fornecidos a 6 g/kg PC. Os animais compuseram um único rebanho sendo separados diariamente de acordo com o tratamento para suplementação. Após a fase de pastejo, esses foram movidos para um confinamento onde receberam a mesma dieta até o abate. O capim-colonião foi pastejado sob lotação rotacionada com altura média pré- e pós-pastejo de 76 e 43 cm, respectivamente. Os suplementos proporcionaram GMD semelhante (P > 0,05; 0,94 kg/dia) e superior ao dos animais não suplementados na fase de pastejo (P < 0,05; 0,74 kg/dia) e sem diferença na fase de confinamento (P > 0,05; 1,45 kg/dia). O suplemento proteico não proporciona ganho adicional sobre o energético, sem diferenças sobre o GMD e as características de carcaça de tourinhos mestiços durante a fase de pastejo, indicando que ambas as fontes de suplementação podem ser utilizadas baseado no custo e na disponibilidade, e indicando que o suplemento energético poderia proporcionar uso mais eficiente dos nutrientes contidos na forragem.(AU)
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