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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Respostas morfológicas e produtivas da palma-forrageira Orelha de Elefante Mexicana em diferentes intensidades de corte

Pereira, Juliana de SouzaCavalcante, Anderson BarbosaNogueira, George Henrique Melo de Sá Marquim FerrazCampos, Fleming SenaAraújo, Gherman Garcia Leal deSimões, Welson LimaVoltolini, Tadeu Vinhas

Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes intensidades de corte sobre as respostas morfológicas e produtivas da palma-forrageira Orelha de Elefante Mexicana (OEM) (Opuntia stricta (Haw.) Haw) em um ciclo de 12 meses, recebendo irrigação suplementar. Foram avaliadas três intensidades de corte: corte preservando apenas o cladódio-mãe (CMOTH), corte preservando os cladódios primários (CPRIM) e corte preservando os cladódios secundários (CSEC), equivalentes ao índice de área de cladódios residuais (IACr) de 0,08; 0,33 e 0,69, respectivamente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com oito repetições. As intensidades de corte CPRIM e CSEC proporcionaram maior altura e largura de planta, número total de cladódios e índice de área de cladódio em comparação com o CMOTH. O peso colhido na planta, a produtividade (t de matéria seca ha-1), a taxa de acúmulo de forragem e a eficiência no uso da água foram maiores para o PRIMC e CSEC quando comparada ao CMOTH. A produção de forragem para CMOTH foi 20,92 t MS (material seca) ha-1, enquanto para CPRIM e CSEC foram 37,55 e 33,18 t MS ha-1, respectivamente. Os IAC finais foram 1,23, 2,53 e 3,55 para CMOTH, CSEC e CPRIM, respectivamente. As respostas morfológicas e a produção da palma-forrageira Orelha de Elefante Mexicana recebendo irrigação suplementar são influenciadas pela intensidade de corte, em que cortes menos intensos (preservando os cladódios primários ou secundários) promovem plantas mais altas e largas e maior produção de forragem.(AU)

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