Redução na frequência de Aspergillus ssp. em instalações para frangos de corte submetidas à limpeza e desinfecção
Burbarelli, Maria Fernanda de CastroLelis, Karoline DeliberaliGodoy, Silvia Helena Seraphim deMoro, Maria Estela GaglianoneBordin, Roberto de AndradeFernandes, Andrezza MariaAlbuquerque, Ricardo de
O presente estudo analisou a influência de dois protocolos de limpeza e desinfecção na frequência de Aspergillus spp. em instalações de frangos de corte. Realizou-se estudo observacional, aplicando-se dois protocolos de limpeza e desinfecção antes do alojamento de 960 pintainhos de um dia distribuídos aleatoriamente em 32 boxes com 30 aves. Foram realizados 2 experimentos independentes, que diferiam quanto ao material de cama, sendo nova no primeiro e reutilizada no segundo. Realizou-se dois tratamentos: Comum que incluiu varrição da matéria orgânica, umidificação do material residual com água sob baixa pressão, lavagem com detergente neutro e enxágue. O tratamento Europeu seguiu as recomendações do fabricante dos desinfetantes, incluindo remoção de matéria orgânica seca e úmida, umidificação, lavagem com água sob alta pressão, aplicação de detergente, enxágue e aplicação de dois desinfetantes compostos: glutaraldeído (250 g / L) + formaldeído (185 g / L); p-cloro-m-cresol (210 g / L). Foram coletadas amostras de superfícies e equipamentos antes e após a limpeza e desinfecção, aos 7, 14, 28 e 42 dias do período experimental para avaliação micológica, realizada em placas de Petri contendo AFPA (Aspergillus Flavus e Parasiticus Agar, Sigma Aldrich®). O tratamento Comum obteve maior presença de fungos nos pisos e paredes (83% vs. 0% p = 0,0030 e 50% vs. 0% p = 0,0450) no primeiro e segundo experimentos, respectivamente. Este estudo demonstra que a execução de um protocolo detalhado de limpeza e desinfecção, como o tratamento Europeu, reduz a presença de Aspergillus spp. em instalações de frangos de corte.(AU)
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