Qualidade da carne de ovinos Santa Inês de diferentes biótipos e pesos de abate
Oliveira, Flávio Gomes deSousa, Wandrick Hauss deCartaxo, Felipe QuirogaBatista, Ana Sancha MalveiraRamos, João Paulo de FariasCavalcante, Iara Tamires Rodrigues
A raça Santa Inês é de grande importância para a cadeia de produção de cordeiros no Brasil. As características adaptativas e reprodutivas desta raça favorecem seu uso em futuros programas de melhoramento genético para a produção de ovinos para abate, no nordeste do Brasil. Este estudo avaliou características de carcaça, parâmetros físicos, a composição química e determinação do perfil de ácidos graxos da carne de cordeiros dos biótipos Tradicional e Moderno, abatidos com 32 kg e 34 kg. Foram utilizados 36 cordeiros Santa Inês, não-castrados, com idade média de 180 dias e peso inicial de 16 kg em delineamento inteiramente casualisado, com arranjo fatorial 2x2 (dois biotipos e dois pesos de abate). As dados foram submetidos a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste F a α = 0,05 com o uso de GLM do SAS, (2011) - Statistical Analysis System, versão 9.3. Os biótipos e o peso de abate não influenciaram os parâmetros físicos e o perfil dos ácídos graxo da carne. Já a composição centesimal da carne foi influenciada pelos tratamentos, com os maiores teores de umidade na carne para o biótipo tradicional e abatidos aos 32 kg, e maior teor de cinza, proteína e gordura presente na carne para o biótipo moderno abatido aos 34 kg. Os animais da raça Santa Inês que se enquadram no biótipo Moderno apresentam potencial para produção de carne com alto valor nutricional, devido ao maior teor de proteínas, baixo teor de gordura e quantidade satisfatória de ácidos graxos oléico, palmítico, esteárico e linoleico, além de uma ótima relação entre ácidos poliinsaturados e saturados.(AU)
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