Óleo essencial de alho sobre os parâmetros de desenvolvimento de pós-larvas de acará severo
Campelo, Daniel Abreu VasconcelosGonçalves, Isis SilvaSilva, Isamaira Costa eDe Moura, Lorena BatistaBrabo, Marcos FerreiraBarbas, Luis André LuzVeras, Galileu Crovatto
O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do óleo essencial de alho (OEA) sobre o desempenho produtivo e as variáveis morfométricas de pós-larvas de acará severo (Heros severus). Foi realizado ensaio de crescimento com 150 pós-larvas severas (1,6 ± 0,03 mg e 5,58 ± 0,1 mm), distribuídas em quinze aquários de 1 L, com aeração constante. Os peixes foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, dietas contendo diferentes níveis de OEA (0,00; 0,05; 0,50; 1,00 e 1,50 g kg-1) e três repetições. As dietas foram oferecidas quatro vezes ao dia, até saciedade aparente, por 30 dias. Ao final do experimento, os peixes foram contados, pesados e medidos, para avaliação do desempenho produtivo e das variáveis morfométricas. O aumento dos níveis de OEA na dieta resultou em redução linear nos parâmetros de desempenho produtivo, com exceção da taxa de sobrevivência e uniformidade de peso e comprimento do lote, que não apresentaram diferenças significativas, assim como as variáveis morfométricas. Concentrações elevadas de OEA na dieta podem ser prejudiciais para larvas e pós-larvas de peixes, que podem ser mais sensíveis ao dano potencial que altas concentrações deste óleo essencial podem causar. Portanto, a inclusão de OEA em níveis acima de 0,05 g kg-1 em dietas para pós-larvas de acará severo não é recomendada.(AU)
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