Hipomagnesemia subclínica: Prevalência e causas em vacas leiteiras da região semiárida no estado da Paraíba, Brasil
Silva, Daniel Cézar daFernandes, Beatriz DantasLima, Jéssica Monique dos SantosSilva, Bismark Alves daRodrigues, Gilderlândio PinheiroSouza, Evaristo Jorge Oliveira de
Na bovinocultura leiteira, as vacas apresentam mudanças metabólicas importantes durante o período de transição, principalmente aquelas de alta produção, que necessitam de nutrientes em maior quantidade para suprir a demanda requerida. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de hipomagnesemia subclínica no pré e pós-parto em vacas leiteiras inseridas em sistemas de produção de leite na microrregião de Sousa-PB e município de São João do Rio do Peixe-PB. Para isso foram realizadas visitas quinzenais a 34 propriedades rurais, onde a equipe coletou 357 amostras de sangue por meio de punção venosa, sendo 106 provenientes de vacas em lactação que se encontravam no período de pré-parto e 251 de vacas em lactação inseridas no período de pós-parto. Verificou-se que as propriedades forneciam três tipos de suplemento mineral: suplementação exclusiva com NaCl; suplementação com NaCl + núcleo mineral; e suplementação comercial. As vacas que recebiam a suplementação mineral do tipo comercial corresponderam aquelas com maior prevalência (10,53%) de ocorrência do distúrbio, apresentando ainda diferença significativa (P < 0,05) entre as demais formas de suplementação. Em relação ao período reprodutivo em que as vacas se encontravam, notou- se que aquelas do pós-parto apresentaram maior prevalência de hipomagnesemia subclínica (9,96%) em relação às vacas do pré-parto (8,49%). Porém não houve diferença significative (P > 0,05) entre ambas. Estudos como esse tornam-se fundamentais para alertar produtores rurais e técnicos sobre a ocorrência da hipomagnesemia subclínica na região, além dos prejuízos que os distúrbios metabólicos acarretam.(AU)
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