Etiologia, sintomas e prevenção da doença cria giz: uma revisão bibliográfica
Castagnino, Guido Laércio BragançaMateos, AnaMeana, AránzazuMontejo, LuciaZamorano Iturralde, Luis VicenteCutuli de Simón, Maria Teresa
O fungo Ascosphaera apis, responsável por causar a doença apícola cria giz, ocorre amplamente nas regiões temperadas do hemisfério norte, estendendo-se a outras regiões do mundo como, no caso, do Brasil. Normalmente não chega a exterminar a colônia, pode reduzir a sua população, prejudicando o seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre essa enfermidade, apresentando um amplo panorama sobre o seu desenvolvimento, métodos de identificação, bem como as formas de combatê-la. Estudos mostram que essa doença está associada a diversos fatores, sendo mais frequente em colônias de abelhas Apis na primavera quando ocorre excesso de umidade e trocas bruscas de temperatura na colmeia. Outros fatores como infecções por vírus, bactérias e a presença do ectoparasita Varroa destructor, envenenamento por pesticida e má alimentação das abelhas nutrizes também podem induzir a sua incidência e severidade. O diagnóstico de campo é identificado pela a presença de crias mumificadas na fase de pupa endurecidas de cor branca ou negras nos favos e no alvado. As células de crias operculadas nos favos apresentam pupas mortas cobertas por micélio branco semelhantes a algodão ou endurecidas, secas e quebradiças, semelhantes a pedaços de giz, o que deu origem ao seu nome. Até o momento, não existe uma forma eficaz para reduzir os prejuízos da cria giz e recomenda-se a seleção genética de colônias que apresentam maior comportamento higiênico e maior resistência a doenças.(AU)
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