Viabilidade econômica da inclusão de ureia na ração para cordeiros confinados
Rozanski, SandraVivian, Diana RosanaKowalski, Luciana HelenaRochadelli, RobertoFreitas, José Antônio deGarcez Neto, Américo FróesFernandes, Sergio Rodrigo
Objetivou-se com este estudo avaliar a viabilidade econômica da inclusão de ureia na ração fornecida para cordeiros terminados em confinamento. Foram utilizados 24 cordeiros machos não castrados, mestiços Dorper, com 2 a 5 meses de idade e 25,0 ± 4,3 kg de peso corporal (PC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repetições, onde os tratamentos foram os teores de 0,0; 0,5; 1,0 e 1,5% de ureia na ração, com base na matéria seca (MS). Os cordeiros foram alimentados ad libitum por 56 dias e abatidos com 37,9 ± 5,1 kg de PC. Os índices econômicos analisados foram custo das rações, custo do fator marginal (CFM), receita do fator marginal (RFM), receita líquida (RL) e relação benefício:custo (RBC). A ração sem ureia apresentou o maior custo (0,30 US$/kg MS) e a ração com 1,0% MS de ureia teve o menor custo (0,23 US$/kg MS). O CFM apresentou resposta quadrática aos níveis de ureia, alcançando o menor valor (0,28 US$/dia) com a inclusão de 0,9 a 1,0% MS de ureia na ração. O menor e o maior valor de RL foram obtidos a partir das rações sem e com 1,5% MS de ureia, respectivamente (0,26 e 0,34 US$/dia). A ração sem ureia apresentou a pior RBC (1,74), enquanto a ração com 1,0% MS de ureia resultou na melhor RBC (2,09). O melhor retorno econômico na terminação de cordeiros em confinamento é obtido com rações contendo 1,0 a 1,5% MS de ureia.(AU)
Texto completo