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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Período de carência de ivermectina e albendazol em leite de cabras

Santos, Patrícia SilvaCruz, Jurandir Ferreira daSantos, José Soares dosMottin, Vanessa DanieleTeixeira Neto, Milton RezendeSouza, Jennifer Figueredo

Objetivou-se determinar o perfil de excreção de resíduos de albendazole e ivermectina em leite de cabras submetidas a tratamento antiparasitário. Vinte e quatro cabras sem padrão racial definido (SPRD), lactantes, pluríparas, criadas extensivamente em pastagem nativa foram tratadas com albendazole ou ivermectina, via oral. As amostras de leite foram coletadas antes e após a aplicação dos vermífugos, nos dias 0, 1, 2, 3 e 4 para Albendazole e 0, 3, 7, 14, 21, 28, 35 e 42 para ivermectina. Os resíduos dos vermífugos foram determinados por meio de cromatografia líquida de alta eficiência com detector ultravioleta. A quantidade de resíduos presentes no leite foi decrescente em função do tempo. As taxas medias diárias de decréscimo dos resíduos de albendazole foram 63,34%, 40,18 e 100,0%, do 2° ao 4° dia, respectivamente; no 3° dia após o tratamento, 50% das amostras apresentaram concentrações ≥ 47,61 μg.mL-1 e no 4° dia, nenhuma amostra apresentou resíduo de albendazole. Os teores excretados de ivermectina foram similares entre o 3° e 21° dia, quando todas as amostras apresentaram valores ≥ 51,90 μg.mL-1; no 35° dia, 50% das amostras apresentavam valores acima nos níveis recomendáveis; no 42° dia, nenhuma amostra apresentou resíduo detectável de ivermectina. Conclui-se que o leite de cabras SPRD tratadas oralmente com albendazole ou ivermectina não apresenta seus respectivos resíduos em quantidades detectáveis a partir do 4° e 42° dias, respectivamente, após tratamento antiparasitário.(AU)

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