Anatomia quantitativa e parâmetros de degradação ruminal in situ do capim-elefante sob diferentes frequências de desfolhação
Sanchês, Sâmara Stainy CardosoAraújo, Ricardo Alves deRodrigues, Rosane CláudiaCosta, Clésio dos SantosSantos, Francisco Naysson de SousaRodrigues, Ivone da SilvaJesus, Ana Paula Ribeiro deLima, Noilson Monteles de
Objetivou-se determinar a área ocupada pelos diferentes tecidos presentes na lâmina foliar e a degradabilidade in situ das frações folha e colmo do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) sob diferentes frequências de desfolhação (30, 45, 60, 75 e 90 dias). As plantas foram segmentadas em três níveis de inserção no perfilho (apical, medial e basal). Os resultados foram apresentados como proporção da área de cada tecido em relação à área total da lâmina foliar, sendo estes, tecido parenquimático (TP) tecido vascular lignificado (TVL) e tecido vascular não lignificado (TVNL). Observou-se que a proporção de tecido na lâmina foliar é alterada de acordo com a inserção no perfilho e com a diminuição da frequência de desfolhação. O TP tem maior proporção nas maiores frequências de desfolhação, TVL aumenta com a frequência e o TVNL é maior aos 60 dias. Os parâmetros de degradação da MS nas duas frações avaliadas diminuíram significamente com o aumento na maturidade da planta. A degradabilidade efetiva da PB nas frações folha e colmo diminuíram com o aumento na taxa de passagem (2, 5 e 8% h-1). A maior taxa de degradação (c) da PB para fração folha foi obtida com a frequência de 60 dias, j á o colmo aos 45 dias. Com o avanço na maturidade da planta aumenta a proporção de tecido vascular lignificado influenciando nos parâmetros de degradação ruminal do capim- elefante. A frequência de desfolhação de 60 dias apresenta um ponto ótimo quanto à proporção de tecidos anatômicos correlacionados com a degradação do capim-elefante.(AU)
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