Digestibilidade de cálcio e cálcio digestível de fontes inorgânicas avaliada em suínos por dois métodos
Santana, Ana Lúcia AlmeidaTeixeira, Alexandre de OliveiraLopes, Darci ClementinoSantana, Rodrigo AlmeidaRocha Junior, Carlos MagnoMoreira, Leonardo MarmoHannas, Melissa IzabelCorassa, Anderson
Objetivou-se determinar o cálcio digestível de diferentes fontes pelos métodos direto e indireto. Foram utilizados 36 suínos machos castrados, distribuídos em blocos casualizados em seis tratamentos, sendo: 1- calcário calcítico, 2- fosfato bicálcico pó 18%, 3- fosfato bicálcico pó 20 %, 4- fosfato bicálcico microgranulado 18%, 5- fosfato monobicálcico microgranulado 20% e 6- fosfato monobicálcico microgranulado 21 %, com seis repetições e um animal por unidade experimental. Uma ração basal foi formulada para atender as exigências nutricionais dos animais, exceto para cálcio (0,06%) e as fontes avaliadas substituíram a ração basal de modo a fornecer 0,45% de Ca total. Foram avaliados ao mesmo tempo dois métodos de coleta de fezes: coleta total e indicador fecal. Os animais foram alojados em gaiolas de metabolismo por 12 dias para coleta de fezes e urina para determinação dos valores de cálcio, utilizados para estimar os coeficientes de digestibilidade e o cálcio digestível. Os métodos de coleta total e do indicador fecal não afetaram o coeficiente de digestibilidade verdadeiro do cálcio. A digestibilidade do cálcio no fosfato bicálcico microgranulado 21% (MM21) foi superior em comparação com as fontes de cálcio avaliadas pelo método indireto no presente estudo. Os valores médios da digestibilidade verdadeira das fontes de cálcio, em porcentagem, foram: calcário calcítico: 82,47; fosfato bicálcico em pó 18%: 80,87; fosfato bicálcico em pó 20%: 85,65; fosfato bicálcico microgranulado 18%: 81,65; fosfato monobicálcico microgranulado 20%: 84,15; e fosfato monobicálcico microgranulado 21%: 88,35. As duas metodologias podem ser empregadas para determinar a digestibilidade do cálcio.(AU)
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