Alterações químicas, físicas e biológicas da aveia branca ensilada com diferentes aditivos
Garcez Neto, Américo FróesSilva, Janielen daSantos, Tiago Machado dosFernandes, Sergio RodrigoMichelon Nascimento, Eduardo
Objetivou-se através deste estudo avaliar o efeito da adição de inoculantes sobre a estabilidade aeróbia, a composição químico-bromatológica, o padrão de fermentação e o perfil microbiológico da silagem de aveia branca (Avena sativa L.). O delineamento foi inteiramente casualizado, com três tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram três formas de ensilagem: aveia (A); aveia com inoculante bacteriano homofermentativo (AB); e aveia com inoculante bacteriano-enzimático (ABE). A estabilidade aeróbia foi de 9 dias para a silagem A e 14 dias para as silagens AB e ABE. O teor de carboidratos não fibrosos (CNF) diminuiu (16,67 para 14,05% MS), enquanto o teor de proteína bruta (PB) não foi alterado (média de 8,98% MS) no período de aerobiose em todas as silagens. A capacidade tampão (CT) diminuiu, enquanto o pH e a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) aumentaram no período de aerobiose em todas as silagens. Independente do período de aerobiose, a CT da silagem ABE foi maior do que a silagem A (29,67 vs. 24,80 meq/100 g MS). A contagem de bactérias ácido láticas na silagem AB (7,83 log UFC/g) foi maior do que nas silagens A e ABE (média de 5,24 log UFC/g). A silagem AB apresentou maior contagem de enterobactérias que a silagem ABE (2,49 vs. 0,76 log UFC/g). A inoculação com bactérias homofermentativas e com a enzima amilase na dose de 1×105 UFC/g não melhora a estabilidade aeróbia, a composição químico-bromatológica, o padrão de fermentação e o perfil microbiológico da silagem de aveia branca.(AU)
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