Produção e composição do leite de ovelhas da raça Rabo Largo criadas em região tropical
Vasconcelos, Angela Maria deCarvalho, Fabianno Cavalcante deCosta, Aparecido Porto daLobo, Raimundo Nonato BragaRamalho, Rômulo Coelho
Objetivou-se quantificar a produção e a composição química do leite das ovelhas Rabo Largo, mantidas sob dois sistemas de alimentação durante a fase lactacional. Foram utilizadas 60 ovelhas, primíparas e multíparas entre um e quatro anos de idade, amamentando um ou dois cordeiros, mantidas sob dois sistemas de alimentação, com peso vivo médio inicial de 43 kg e 40,5 kg para o lote suplementado e lote não suplementado, respectivamente. Foi medida a produção de leite semanalmente, através do método indireto da dupla pesagem, após o período do colostro. Foram coletadas também amostras do leite, a cada semana, para a determinação da composição química. Os dados de produção de leite foram analisados como medidas repetidas no tempo e entre grupo de fatores. Os fatores considerados foram ano e períodos chuvoso e seco no início de lactação, ordem de lactação, interação tipo de parto e sexo das crias e entre os lotes. Para efeito de comparação de médias entre os lotes, utilizou-se o teste de média dos mínimos quadrados com nível de significância de 5%. Verificou-se que o lote suplementado obteve maior produção de leite do que o lote não suplementado, exceto nas duas últimas semanas de lactação. O pico de produção ocorreu durante a segunda semana de lactação para ambos os lotes. As ovelhas da raça Rabo Largo sem acesso a suplementação responderam de maneira positiva expressando adaptabilidade as condições semiáridas com potencial leiteiro semelhante a outras raças ovinas, e quando suplementadas obtém-se maior produção e manutenção dos mais elevados níveis dos componentes químicos do leite na última semana de lactação.(AU)
Texto completo