Composição química e cinética da degradação ruminal de aveia branca (Avena sativa L. ) IPR 126
Ricacheski, Silvonei TiagoHenrique, Douglas SampaioMayer, Lilian Regina RotheOliveira, Jhone Gleison deRosler, Jucemara AparecidaFluck, Ana Carolina
O objetivo com este estudo foi determinar a qualidade nutricional da aveia (Avena sativa L.) IPR 126, a fim de produzir forragem para ruminantes. Foram utilizados quatro períodos entre os cortes: 14, 21, 28 e 35 dias, distribuídos em blocos casualizados com quatro repetições para cada tratamento. As variáveis avaliadas foram: a concentração de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), lignina, matéria seca (MS), cinzas, extrato etéreo (EE) e digestibilidade in vitro da matéria seca obtida pela medição da produção de gás. O perfil de produção de gás foi ajustado ao modelo logístico bicompartimental. As variáveis e os parâmetros ajustados às curvas de produção de gás foram analisados como medidas repetidas através do PROC MIXED do SAS (versão 9.0) e a máxima verossimilhança restrita (REML) como o método de estimação de parâmetros. A análise de regressão foi realizada para as variáveis: MS, PB, EE, FDN, cinzas, e para o parâmetro k2 do modelo bicompartimental. As concentrações de MS e FDN aumentaram linearmente, PB, cinza, e as estimativas do parâmetro k2 diminuíram de forma linear e a concentração de EE apresentou comportamento cúbico em função da idade de colheita. A lignina e outros parâmetros do modelo de Schofield não foram influenciados pela idade de colheita. O intervalo de colheita influenciou alguns componentes químicos e taxa de degradação de carboidratos de fibra, mas não na concentração de lignina. A forragem com 21 dias de intervalo de corte apresentou maior valor nutricional.(AU)
Texto completo