Avaliação bioeconômica de estratégias de suplementação de novilhos zebuínos mantidos em pastagens diferidas de capim-marandu no período seco
Quadros, Danilo Gusmão deSouza, Heraldo Namorato deAndrade, Alexandro PereiraBezerra, André Ricardo GomesAlmeida, Raimundo Guedes deSá, Alberto Magalhães deOliveira, Daiana Nara deFranco, Gumercindo Loriano
O objetivo com este trabalho foi avaliar estratégias de suplementação sobre o consumo de suplemento, comportamento e desempenho de novilhos zebuínos mantidos em pastagem de capim-marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu) diferido. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado para testar cinco estratégias de suplementação: sal mineral (SM), sal proteinado com 25% de ureia (SP) e três multimisturas (45,5% NDT) com 10% (MM10), 15% (MM 15), ou 20% (MM20) de ureia. Foram utilizados vinte novilhos com peso inicial 300±24,9kg, sendo quatro por tratamento, mantidos em cinco piquetes de 3,4ha rotacionados semanalmente, de julho a outubro de 2010. Os dados foram submetidos à ANOVA, usando o Teste de Tukey para comparar as médias (P 0,05); entretanto, a análise econômica determinou a melhor estratégia. A ingestão de suplementos foi alterada (P 0,05) pela estratégia de suplementação, sendo de: 106, 196, 852, 666 e 400 g/animal/dia para SM, SP, MM10, MM15 e MM20, respectivamente. O aumento do consumo de suplementos não alterou o tempo de pastejo ou ruminação/ócio (P > 0,05). SM resultou em perda de peso (-137 g/animal/dia). Utilizando-se o SP praticamente manteve o peso dos novilhos. Entretanto, para obtenção de ganho de peso, as multimisturas devem ser utilizadas (P 0,05). Nesses casos, o ganho de peso diário chegou a 324 g/animal (MM10). Baseado nos resultados(AU)
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