VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 265-277

Degradabilidade ruminal in situ de silagens de capim-elefante aditivadas com farelo de milho e inoculante da microbiota autóctone

Bezerra, Higor Fábio CarvalhoSantos, Edson MouraOlliveira, Juliana Silva deCarvalho, Gleidson Giordano Pinto deCassuce, Meiry RodriguesPerazzo, Alexandre FernandesFreitas, Douglas de Souza SoutoSantos, Vinícius da Silva

Objetivou-se avaliar a degradabilidade ruminal in situ da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro de silagens de capim-elefante aditivadas com farelo de milho e inoculante da microbiota autóctone. Para as silagens foi utilizado esquema fatorial 4x2 (quatro níveis de farelo de milho - 0, 5, 10 e 20 dag/kgx com e sem inoculante) e cinco repetições, em delineamento inteiramente casualizado. No ensaio de degradabilidade, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, no qual os três animais representaram os blocos; as silagens representam os sete tempos de incubação dos alimentos no rúmen (0, 6, 12, 24, 48, 96 e 144 horas), as subparcelas. Houve acréscimo da fração solúvel nas silagens com adição do farelo de milho, sendo que no tratamento com 20dag/kg proporcionou o maior resultado, com 31,49 e 29,02%, para os tratamentos sem e com inoculante, respectivamente. A fração insolúvel potencialmente degradável, da matéria seca, foi maior nas silagens com 20dag/kg de farelo de milho. Na fibra em detergente neutro, os maiores valores fração insolúvel potencialmente degradável foram observados nas silagens sem farelo de milho, 56,52 e 57,19%, respectivamente, nas silagens de capim sem e com inoculante da microbiota autóctone. A adição de farelo de milho em silagens de capim-elefante melhora a degradabilidade da matéria(AU)

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