Fontes e níveis de glicerina para frangos de corte no período de 8 a 21 dias de idade
Maria Pereira Bernardino, VerônicaBorges Rodrigues, PauloHenrique de Oliveira, DavidTadeu Fonseca de Freitas, Rilkede Paula Naves, LucianaBatelli de Souza Nardelli, Nicoledo Vale Teixeira, LevyFontes Prezotto, Carolina
Objetivou-se avaliar o desempenho, glicerol sérico e umidade da cama de pintos de corte recebendo rações com diferentes níveis e fontes de glicerina. Foram utilizados 1300 pintos de corte machos Cobb 500, num arranjo fatorial 4x3+1, com delineamento inteiramente casualizados, sendo quatro níveis de inclusão (17,5; 35,0; 52,5 e 70,0g/kg) de três glicerinas (bruta de soja (GS), bruta mista (GM) e semipurificada (GPUR) nas dietas isonutritivas e um tratamento sem glicerina, sendo que para as fontes e níveis de glicerina foram teste de Student-Newman-Keuls e análise de regressão, respectivamente; e para o tratamento, teste de Dunnett. Utilizou-se quatro repetições e 25 aves por parcela. O consumo de ração foi influenciado (P 0,05) pelas fontes de glicerina, sendo a GM a fonte que promoveu menor consumo nas aves, porém, não houve diferença dos tratamentos em relação ao controle. Não houve diferença significativa para o ganho de peso. Houve interação dos níveis e fontes de glicerina para a conversão alimentar. Para a GS, a melhor conversão alimentar com a inclusão de 50,35g; para a GM, houve uma piora linear com o aumento da inclusão de glicerina. Houve interação para a concentração de glicerol sérico nas aves, obtendo aumento linear nas aves que ingeriram a GS e GPUR, e redução linear para a GM. O ganho de umidade da cama foi influenciado pelas fontes de glicerina, sendo que a mista apresentou menor umidade. As glicerinas estudadas podem ser incluídas nas rações para pintos de corte até 70,0g/kg, sem prejudicar o desempenho dos animais.
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