Comportamento de frangos de corte criados em condições de estresse térmico alimentados com dietas contendo diferentes níveis de selênio
Carvalho, Genilson Bezerra deLopes, João BatistaSantos, Natanael Pereira da SilvaReis, Nayron Bruno do NascimentoCarvalho, Wanderson Fiares deSilva, Shirlenne FerreiraCarvalho, Débora Araújo deSilva, Edson Mendes daSilva, Sillas Mayron da
A pesquisa foi desenvolvida para avaliar o comportamento de frangos de corte, criados em condições de estresse térmico, no período de 1 a 21 dias de idade, alimentados com dietas contendo diferentes níveis de selênio (0,5; 1,1; 1,7; 2,3; 2,9 e 3,5ppm de Se.Kg-1de ração). As dietas experimentais foram isonutritivas, exceto para o selênio. Foram utilizados sessenta pintos da linhagem Ross, mistos, distribuídas em delineamento em blocos casualizados, com seis tratamentos e cinco repetições com duas aves por parcela. O ambiente interno dos galpões foi avaliado com base no Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), no Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e Temperatura Efetiva (TE). As variáveis comportamentais estudadas foram: comer, beber, abrir bico, asa aberta, parada, deitar, andar, ciscando, esticando membros, bando de poeira, limpar penas, brigar e prostrar. Os níveis de selênio na dieta interferiram na frequência de visita dos frangos ao comedouro, nos tratamentos experimentais com 1,7 e 2,3mg de Se.Kg-1, apresentando menores valores. Porem, as frequências dos frangos, com os comportamentos: bebendo, com asa aberta, parado, andando, realizando limpeza das asas, brigando e prostrado, não foram influenciadas pelos níveis de selênio das dietas. Assim, pode-se inferir a partir dos resultados comportamentais contraditórios obtidos neste estudo, que vários fatores estão envolvidos no comportamento das aves, com destaque para as variáveis ambientais e nutricionais.(AU)
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