VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 233-247

Cinética de fermentação "in vitro" de silagens da parte aérea de mandioca

Marques, Kléria Maria SouzaRocha Júnior, Vicente RibeiroReis, Sidnei Tavares dosSouza, Vanice Mendes dePires, Daniel Ananias de AssisPalma, Malber Natham Nobre deSilva, Geanderson Walder Vieira daAntunes, Ana Paula da Silva

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a cinética de fermentação ruminal das silagens de diferentes frações da parte aérea de variedades de mandioca, pela técnica semiautomática de produção de gases. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, arranjado em um esquema fatorial 4x3, sendo quatro variedades de mandioca (Amarelinha, Sabará, Olho roxo e Periquita) e três frações da parte aérea (terço superior, sobra de plantio e planta inteira). O material foi ensilado em silos experimentais de PVC, sendo abertos após 56 dias de fermentação. Amostras das silagens foram coletadas e submetidas à pré-secagem, moídas e em seguida procedeu-se ensaio de produção de gases in vitro. As leituras de pressão dos gases produzidos durante as fermentações foram realizadas às 0; 4; 6; 8; 10; 12; 15; 18; 21; 24; 30; 36; 48; 72 e 96 horas após o início das incubações. As leituras de pressão dos gases foram realizadas por intermédio de transdutor de pressão e, posteriormente ajustadas para o volume de gases. O maior desaparecimento ruminal da MS ocorreu nos tempos entre zero e 24 horas. As maiores produções de gases por hora foram obtidas aproximadamente às 48 horas de fermentação para a variedade Olho Roxo na fração planta inteira. As silagens das diferentes variedades e frações da parte aérea de mandioca apresentaram o mesmo potencial de produção de gases. Entretanto, as silagens da variedade Amarelinha nas frações da parte aérea terço superior e sobras de plantio apresentaram melhores degradabilidades efetiva e potencial.(AU)

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