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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Farelo de algodão como sucedâneo do farelo de soja em rações para tilápia do Nilo

Karine Kleeman, GeisaDal Pai, MaeliEdivaldo Pezzato, LuizPelegrina Teixeira, CarolineRoberto Padovani, CarlosMaria Barros, Margarida

Objetivou-se neste experimento avaliar a substituição parcial do farelo de soja pelo farelo de algodão e dois métodos de processamento, peletização e extrusão, em rações para a tilápia do Nilo. As rações foram formuladas para conter 30% de proteína digestível e 3200kcal/kg de energia digestível e a suplementação de aminoácidos foi baseada no conceito de proteína ideal. A proteína do farelo de soja foi gradualmente substituída pela proteína do farelo de algodão (0; 12,5; 25 e 50%), o que correspondeu a 0, 8, 16 e 32% de inclusão de farelo de algodão nas rações, respectivamente. O farelo de algodão não apresentou gossipol livre e 0,0987% de gossipol total. Foram distribuídos em 32 tanques-rede cilíndricos (200L) em sistema de recirculação de água, 192 alevinos de tilápia do Nilo com peso médio inicial de 4,600,23g, alimentados até a saciedade aparente quatro vezes ao dia, durante 95 dias. A experimentação foi conduzida em esquema fatorial (4x2), no delineamento inteiramente casualizado balanceado com quatro repetições. Após 95 dias, não foram observadas diferenças nos parâmetros de desempenho produtivo e respostas fisiológicas dos peixes alimentados com as rações contendo farelo de algodão, em comparação aos peixes alimentados com as rações à base de farelo de soja. O farelo de algodão (0% de gossipol livre) pode compor 32,0% da ração para tilápia do Nilo, em substituição a 50,0

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