Efeito do genótipo e do teor de proteína da dieta sobre a qualidade da carne de cordeiros
Mitzi Bezerra Moreno, GreicyBuzzulini, CarolinaBorba, HirasilvaJosé da Costa, AlvimarMara Azevedo de Lima, TâniaFrancisco Bigaran Dourado, João
O objetivo com este trabalho foi avaliar a qualidade da carne de cordeiros Santa Inês e Dorper x Santa Inês, alimentados com 12 ou 20% de proteína bruta (PB) na dieta. Foram utilizados 24 animais, com peso corporal inicial de 17 ± 1,82kg, confinados individualmente, alimentados com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, abatidos aos 35kg de peso corporal. Após o resfriamento das carcaças, retirou-se uma amostra do músculo Longissimus dorsi para determinação da composição química e das características qualitativas da carne. Não houve efeito para umidade (71,74%), proteína (21,43%) e minerais (1,08%), entretanto, cordeiros Santa Inês apresentaram maior teor de gordura na carne em relação aos cruzados Dorper x Santa Inês e quando alimentados com 20% de PB (4,43%). O genótipo e o teor de PB da dieta não influenciaram o pH (5,65), colesterol (28,28mg/100g de carne), atividade de água (1,002), cor (L*: 41,20; a*: 15,62; b*: 5,09), perdas de peso por cozimento (35,98%), força de cisalhamento (1,10 kgf/cm2) e capacidade de retenção de água da carne (60,18%). Cordeiros cruzados Dorper x Santa Inês apresentaram uma carne com menor teor de gordura, quando alimentados com 12 e 20% de proteína na dieta, e pode constituir uma ferramenta de marketing para promover a carne de animais oriundos deste cruzamento. Os teores de proteína avaliados não alteraram as características qualitativas
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