Efeito da endogamia sobre características reprodutivas em um rebanho da raça Mangalarga Marchador
Welington Gonçalves, RendersonDulcineia Costa, MariaRibeiro Rocha junior, VicenteRegina da Costa, Márciade Souza Pereira Silva, Evertonde Maria Ribeiro Filha, Antônia
Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da endogamia sobre as características reprodutivas idade ao primeiro parto, duração da gestação e intervalo de partos em equinos da raça Mangalarga Marchador criados em um rebanho na região Norte de Minas Gerais. A matriz de parentesco envolveu 2186 animais do arquivo zootécnico da Fazenda Catuni. O coeficiente de endogamia (F) foi calculado mediante utilização da subrotina MTDFNRM presente no programa MTDFREML e seu efeito sobre os índices reprodutivos por meio de regressão linear simples. O F médio da população foi de 1,45% e, do total de animais, 27,59% mostraram-se endogâmicos. Entre os animais endogâmicos, o F médio foi de 5,28% (mínimo de 0,1 e máximo de 28,13%). A média de idade dos garanhões, quando nasceram seus filhos, foi 9,06 anos enquanto a das mães foi de 8,90 anos, proporcionando um intervalo médio de gerações de 8,98 anos. A idade ao primeiro parto, a duração da gestação e o intervalo de partos tiveram médias de 4,71 ± 1,832 anos, 327,94 ± 15,58 dias e 547,78 ± 316,62 dias, respectivamente enquanto o tamanho efetivo para o rebanho foi de 185,25 animais. Os acasalamentos endogâmicos não comprometeram as características reprodutivas do rebanho da raça Mangalarga Marchador. Acasalamentos direcionados mantêm a endogamia em valores baixos, o que evita a depressão endogâmica.
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