Diâmetro do caule sobre a desidratação, composição química e produção do feno de Jurema preta (Mimosa tenuiflora Wild. Poir.)
Daiana Araújo da Silva Formiga, LuizaMorais Pereira Filho, JoséGuedes do Nascimento Júnior, NiltonEduardo da Silva Sobral, FelipeCaindre Andrade Brito, IereRômulo Soares dos Santos, JoséGomes da Silva, Simone
Objetivou-se avaliar o efeito do diâmetro do caule na desidratação, composição química e disponibilidade de feno da Jurema preta (Mimosa tenuiflora). As plantas estavam com média de 3 metros de altura e em final de floração. Foram selecionados caules representativos nos diâmetros 5, 6, 7, 8 e 9mm, os quais foram cortados, separados em caule e folhas e submetidos ao processo de desidratação que consistiu na secagem em estufa de circulação de ar forçada a uma temperatura de 65C até peso constante. A curva de desidratação foi obtida em função dos intervalos de tempo de pesagem. Para as demais variáveis utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco repetições. A desidratação de caule e folhas teve resposta linear com platô, maior para diâmetros de 5mm cuja perda foi de 0,02g de água/g matéria seca ao final de 15,84 horas no caule, e de 0,01g de água/g MS na folha a partir 13,48 horas. Os teores de proteína bruta do caule diminuíram e os de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido aumentaram com o diâmetro do caule, mas não houve influência na composição química da folha. Se o objetivo for qualidade, os caules de Jurema preta devem ser cortados com diâmetros inferiores a 6mm; se o objetivo for quantidade o diâmetro deve ser de 7 a 9mm; se a finalidade for adequar qualidade e quantidade, recomenda-se cortar os caules ao atingirem 6m
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