Suplementação para bovinos em pastejo no período de transição águas-seca: variáveis nutricionais
Delmar Junqueira Villela, SeverinoFonseca Paulino, Mariode Campos Valadares Filho, SebastiãoDetman, EdenioFerreira Diniz Valadares, RileneGuedes Araújo, Karoline
Objetivou-se avaliar suplementos múltiplos formulados com diferentes fontes de proteína fornecidos a bovinos no período de transição águas/seca na base de 0,4% PV (1,0kg/dia). Utilizaram-se os tratamentos a base de: farelo de soja e farelo de trigo, farelo de trigo e ureia, farelo de algodão (38% de PB), farelo de trigo, farelo de algodão (38% de PB) e,ureia e o tratamento testemunha. As variáveis nutricionais foram avaliadas em cinco novilhos com idade e peso médios iniciais de 17 meses e 249kg, fistulados no esôfago e no rúmen, distribuídos em cinco piquetes de 0,3 hectare, com disponibilidade média de forragem de 2.290kg/ha durante o experimento. O delineamento estatístico utilizado foi quadrado latino 5x5 incompleto. O teor de proteína bruta da forragem coletada via extrusa, foi em média 10,28%. A suplementação, de modo geral, proporcionou aumento no consumo de MS, sem afetar o consumo de MS de pasto ou consumo de fibra em detergente neutro. A digestibilidade da MS encontrada para o tratamento a base de farelo de soja e trigo foi superior à do tratamento com farelo de algodão, com 38% de proteína e ao testemunha. O valor médio do pH foi 6,42. A concentração de N-NH3 ruminal foi maior para os tratamentos farelo de trigo e ureia, farelo de soja e trigo, farelo de algodão, trigo e ureia em relação ao tratamento com farelo de algodão (38% de PB), que foi maior que o testemunha.
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