Proteína insolúvel em detergente ácido como estimador da fração protéica não degradável no rúmen de forragens tropicais /
Clipes, Renata CogoSilva, José Fernando Coelho daDetmann, EdenioVásquez, Hernan MaldonadoHenriques, Lara ToledoDonatele, Dirlei MolinariHaddade, Ismail Ramalho
Objetivou-se avaliar as estimativas da fração proteica não degradável no rúmen, obtidas a partir dos compostos nitrogenados insolúveis em detergente ácido (NIDA). Foram utilizadas amostras de capim-elefante e capim-mombaça obtidas por simulação manual do pastejo e extrusa esofágica, gramíneas fenadas e gramíneas submetidas a diferentes doses de adubação e períodos de corte, totalizando-se 540 amostras. As amostras foram submetidas à quantificação dos teores de matéria seca, de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina em permanganato (LPER), proteína insolúvel em detergente neutro (NIDN) e proteína insolúvel em detergente ácido (PIDA). A fração proteica não degradável no rúmen foi obtida por intermédio de incubação ruminal das amostras por 240 horas, seguida de tratamento em detergente neutro, e a quantificação do teor de nitrogênio no resíduo após incubação foi denominada proteína não degradável insolúvel em detergente neutro (PIIDN). A comparação entre valores preditos e observados foi realizada por equação de regressão linear simples de valores preditos (PIDA) sobre valores observados (PIIDN). Os resultados permitiram evidenciar não-equivalência e total falta de associação entre os valores preditos e observados da fração proteica não degradável. Sugere-se que a PIDA não seja adotada como estimador da fração proteica não degradável. (AU)
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