Farelo de arroz em dietas para ovinos
Walter dos Santos, Joséda Silva Cabral, LucianoGonçales de Abreu, JoadilTilemahos Zervoudakis, JoanisLima de Souza, AlexandreAbadia Campos Pereira, GiselleReverdito, Robson
Avaliou-se o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes em ovinos submetidos a dietas com diferentes níveis de farelo de arroz (0, 7, 14 e 21%), em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizados 20 ovinos da raça Santa Inês, machos não-castrados, com peso vivo médio inicial de 23,00 ± 1,6kg, em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas, por um período de 21 dias, de forma que 14 dias foram destinados à adaptação e sete para coletas de sobras e amostras fecais. As dietas eram isoproteicas com 13,3% de proteína bruta, compostas por 50% de concentrado e 50% de volumoso (50% de cana-de-açúcar in natura + 50% de silagem de milho) com base na matéria seca, e fornecidas ad libitum permitindo sobras de 10%. O consumo de matéria seca foi obtido pela diferença entre a dieta e as sobras, e, assim como os nutrientes digestíveis totais, foi reduzido em 8,7 e 3,4g/dia por unidade percentual de farelo de arroz adicionado à dieta. Não foi observado efeito do farelo de arroz sobre a digestibilidade dos nutrientes, e os valores médios foram de 71,57; 73,26 e 47,00%, respectivamente, para o DMS, DCT e DFDN.
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