Fontes de proteína em suplementos para bovinos em pastejo nos períodos da seca e de transição seca-águas

Delmar Junqueira Villela, SeverinoFonseca Paulino, Máriode Campos Valadares Fihlo, SebastiãoOliveira Martins, MarinaZamperlini, Belmiro

Suplementos múltiplos com diferentes fontes de proteína foram fornecidos a bovinos, na seca e transição seca/águas, com o objetivo de avaliar o desempenho. Foram utilizados 20 animais com peso vivo (PV) médio de 220 kg e idade aproximada de 10 meses, em cinco piquetes de dois hectares cada, em delineamento inteiramente casualizado, cinco tratamentos e quatro repetições. O fornecimento dos suplementos, que tinham aproximadamente 38 % de proteína bruta (PB) na matéria seca (MS), foi diário, em nível de 0,5 % do PV. Os tratamentos foram constituídos de suplemento à base de farelo de soja e farelo de trigo (FSFT), farelo de trigo e uréia (FTUR), farelo de algodão 38 % de PB (FA38), farelo de algodão 28 % de PB e uréia (FA28), e farelo de trigo, farelo de algodão 38 % de PB e uréia (FATU). O tratamento FA38 apresentou ganhos superiores aos tratamentos FSFT, FTUR e FA28, e o tratamento FATU foi superior aos tratamentos FTUR e FA28. Os parâmetros nutricionais foram avaliados utilizando-se cinco animais com idade e peso médios iniciais de 10 meses e 170 kg de PV, fistulados no esôfago e rúmen distribuídos em cinco piquetes de 0,3 hectare, em delineamento de blocos casualizados. As digestibilidades da MS obtidas nos tratamentos FSFT e FTUR foram superiores às dos tratamentos FA38, FA28 e FATU. O FA38 apresentou melhor desempenho bovino na seca.

1. Produção Animal e Ambiente