Avanços na conservação de sêmen de peixes brasileiros: novas abordagens e tecnologias
Salmito-Vanderley, Carminda Sandra BritoCavalcante-Filho, João Eudes FariasLobato, Jessica SalesNascimento, Renata Vieira do
Nos últimos anos, a piscicultura no Brasil tem se expandido significativamente, com destaque para a produção de tilápias, posicionando o país como o quarto maior produtor mundial. A criação de espécies nativas também avançou, mas sua reprodução natural é influenciada pela piracema, tornando necessária a indução hormonal em cativeiro. O extrato hipofisário de carpa (EHC) é amplamente utilizado, porém análogos sintéticos de GnRH vêm demonstrando bons resultados. A manipulação dos gametas permite a obtenção de larvas e a preservação genética, exigindo técnicas de conservação como resfriamento, congelação e vitrificação para manter a viabilidade espermática. A criopreservação, que utiliza nitrogênio líquido (-196°C), é essencial para a conservação genética e requer diluentes como glicose e crioprotetores como DMSO. Já a vitrificação é um método rápido que necessita de altas concentrações de crioprotetores, enquanto o resfriamento é uma alternativa simples e de baixo custo. Além disso, diluidores, crioprotetores e antioxidantes são empregados para minimizar danos celulares. Esta revisão aborda os avanços nas técnicas de conservação seminal de peixes brasileiros, destacando os principais métodos, estratégias de suplementação e perspectivas para otimização das técnicas existentes.(AU)
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