Infertilidade Coeundi no touro: Qual o limite técnico?
Galvani, Fernando
A infertilidade coeundi está diretamente relaciona a incapacidade de um reprodutor realizar corretamente e/ou impedir a copula e/ou o sucesso dos acasalamentos. Alguns elementos estão associados a fertilidade coeundi, ou sejam, aprumos corretos, umbigo com formato e tamanho corretos, amplitude e profundidade toráxicas e o comportamento sexual. A literatura aponta parâmetros adequados e/ou corretos para estas características. Variações para os extremos na maioria destes elementos se traduzem em condições que podem levar a infertilidade coeundi. Esta apresentação pretende abordar alguns destes elementos, principalmente os aprumos e o umbigo, uma vez que a maioria deles são geneticamente dependentes. Se atentar para o que tecnicamente é apontado como correto, não excedendo os limites já apontados para alguns destes elementos é o melhor caminho para não comprometer a fertilidade do individuo e consequentemente do rebanho. Maior atenção deve ser dada aos elementos associados a fertilidade coeundi quando o reprodutor é doador de sêmen, pois o número de descendentes poderá ser ampliado significativamente. Agrava-se a situação quando isso ocorre com animais produtores de genética, cujo crivo destas avaliações transcendem o universo da reprodução e atinge também aspectos zootécnicos, como é o caso dos aprumos e umbigo, podendo disseminar exponencialmente o problema. Portanto, não se trata de selecionar para um lado ou outro, mas de definir e observar os limites que coadunam com a fertilidade e fugindo da infertilidade coeundi.(AU)
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