Reposição de colostro no neonato: o que, quando e como administrar?
Vannucchi, Camila Infantosi
O tipo placentário dos carnívoros representa uma barreira relativamente impenetrável para a transferência de imunoglobulinas maternas, tornando os cães e gatos extremamente dependentes da ingestão e absorção do colostro para a adequada transferência de imunidade passiva. Portanto, os filhotes são considerados hipogamaglobulinêmicos, sendo a ingestão de colostro essencial para a sobrevivência neonatal. O principal motivo pelo qual a reposição de colostro deve ser instituída é a orfandade ou ausência dos cuidados maternos, os quais podem gerar diferentes graus de cuidados intensivos com os filhotes. Portanto, no caso do óbito materno, enfermidade ou debilidade materna, ausência de aptidão materna ou rejeição da ninhada, alterações da glândula mamária, agalactia ou hipogalactia e filhotes debilitados ou de baixo peso. Na ausência de colostro ou de adequada colostragem, algumas alternativas podem ser adotadas para garantir a transferência de imunidade passiva. A reposição de colostro pode ser estabelecida naturalmente ou artificialmente, conforme a disponibilidade de preparações comerciais, banco de colostro ou fêmeas doadoras.(AU)
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