VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 148-154

Condição microbiológica após antissepsia da genitália externa em éguas

Poltronieri, Victoria Kanadani CamposMattos, Felipe Sperandio deMoreira, Maria Aparecida ScatamburloSchuartz, Ytalo Galineri HenriquesRibeiro, Iara MagalhãesFreitas, Bruna Waddington de

A endometrite é a principal responsável pela diminuição nas taxas de fertilidade e recuperação embrionária em éguas e em parte, pode ser associada a contaminações por falhas na antissepsia das biotécnicas reprodutivas aplicadas à espécie. O objetivo deste trabalho foi avaliar os níveis de contaminação decorrentes de diferentes protocolos de antissepsia da genitália externa de éguas doadoras de embrião. Éguas sadias tiveram a vulva higienizada conforme um dos três grupos experimentais: (G1) sabão de côco; (G2) detergente neutro e (G3) clorexidina degermante 2%. Foi realizada a coleta de material da região da vulva, vestíbulo e útero com auxílio de swab estéril. As amostras foram processadas com objetivo de se determinar os principais microgranismos presentes, além da avaliação de Unidades Formadoras de Colônia (UFC). O G1 mostrou-se mais efetivo quanto à redução nas contagens de UFC em todas amostras. Por outro lado, G2 apresentou eficiência de 62%, sendo o tratamento menos eficiente na redução da contaminação das diferentes regiões avaliadas. A escolha adequada do agente sanitizante utilizado na higienização de períneo previamente a intervenções ginecológicas são de suma importância afim de se evitar contaminações ascendentes que levem a endometrites.(AU)

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