Perfil microbiológico e de resistência antimicrobiana in vitro de bactérias isoladas do útero de éguas subférteis
Silva Filho, Antonio Brito daFreire, Laís Querino BarbosaMoraes, Wisley da SilvaBrandão, Illanna de Souza LimaBatista, Tuane NunesMendonça, MarceloSilva, Elizabete Rodrigues daCarneiro, Gustavo Ferrer
Objetivou-se avaliar os principais microrganismos isolados do útero de éguas subférteis e o perfil de resistência a agentes antimicrobianos in vitro das bactérias. Foram coletadas amostras de 41 éguas com histórico de subfertilidade. Para cultura bacteriana as amostras foram armazenadas em tubos contendo caldo BHI e para cultura fúngica contendo Solução de NaCl a 0,9% e encaminhadas para o LABRAPE-UFRPE. As bactérias isoladas foram submetidas ao teste de sensibilidade in vitro para Amicacina, Gentamicina, Enrofloxacina, Azitromicina, Ceftriaxona, Tetraciclina, Penicilina e Ampicilina. Do total de amostras, 75,6% apresentaram isolamento microbiológico, sendo 25,8% Staphylococcus spp.; 12,9% bacilos Gram-negativos não fermentadores de lactose; 3,22% Streptococcus β-hemolítico; 3,22% E. coli; 3,22% Klebsiella spp. e 3,22% Proteus spp.; 22,6% Bacillus spp. e 6,45% Micrococcus spp. Dentre as amostras isoladas para fungos 6,45% foram Cladosporium spp. Observou-se que 12,9% dos animais apresentaram infecção mista. 95,23% das bactérias foram sensíveis para Amicacina; 90,47% para Gentamicina, Enrofloxacina, Tetraciclina e Ceftriaxona e 80,95% para Azitromicina. Penicilina apresentou 95,24% das amostras resistentes, com 100% das bactérias Gram-negativas e 70% para Ampicilina. A endometrite bacteriana foi a mais prevalente. A presença de infecção fúngica reforça a capacidade desses microrganismos em desenvolver endometrite. Os macrolídeos mostraram-se efetivos e os β-Lactâmicos inviáveis contra bactérias Gram-negativas.(AU)
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