Uso de sêmen refrigerado bovino: quebrando paradigmas
Silva, Juliana Corrêa BorgesSilva, Márcio RibeiroSilva, Renato Guimarães daNogueira, EriklisOliveira, Luiz Orcírio Fialho deAbreu, Urbano Gomes Pinto deNicacio, Alessandra CoralloRodrigues, Walvonvitis Baes
A utilização do sêmen refrigerado (SR) cresce a cada dia, no entanto mais estudos são necessários para validar e viabilizar o uso em massa desta biotécnica, garantindo aumento dos índices de prenhez, quando utilizamos sêmen refrigerado comparado com o sêmen congelado de um mesmo touro. A membrana plasmática é a parte da estrutura do espermatozoide mais susceptível a modificações durante o processo de criopreservação, as quais são causadas por alterações de temperatura induzidas sobre as células (curva de resfriamento e congelamento, além do processo de pós-descongelamento), ou seja, em última análise, ocorre a diminuição da viabilidade das células, principalmente, porque a membrana espermática é submetida a rearranjos estruturais envolvendo lípideos e proteínas. Assim, quanto menor for o processamento, mais células viáveis estarão disponíveis no momento da fecundação e, consequentemente, aumentará a prenhez. Na tentativa de diminuir as perdas celulares, o uso do sêmen refrigerado ressurge com a possibilidade de aumentar a prenhez nos protocolos de IATF.(AU)
Texto completo