Como melhorar os índices reprodutivos em um programa de transferência de embrião equino
Jacob, Julio Cesar FerrazGuerson, Yuri BarbosaFerraz, Paula Junqueira
O Brasil é o país que mais faz uso da biotécnica de transferência de embrião (TE) sendo utilizado por quase todas as raças aqui existentes. A raça Mangalarga Marchador lidera a utilização dessa biotécnica incrementando cada vez mais a indústria do cavalo, havendo atualmente leilões apenas de embrião. A TE possibilitou aumentar o número de descendentes de doadoras zootecnicamente superiores sem ser necessário interromper a carreira esportiva dessas éguas. Apesar dos índices de recuperação embrionária e gestação atualmente serem bastante consistentes, a maior dificuldade em operar um programa TE bem-sucedido é a administração e coordenação das muitas variáveis que pode afetar essas taxas. Essas variáveis incluem a gestão das doadoras e receptoras, a qualidade da receptora, a sincronização da ovulação, a competência técnica do operador e os métodos utilizados para realizar a transferência de embriões. Além, disso, interferem ainda a qualidade do embrião, condições uterinas e nutricionais das doadoras e receptoras. O presente artigo visa demonstrar alguns fatores que podem interferir negativamente na TE, e o que podemos fazer para melhorar os índices reprodutivos nos programas de transferência de embrião.(AU)
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