Avaliação de receptoras de embriões bovinos usando ultrassonografia modo-B e Doppler colorido
Tambuleni, Adalberto Hidulica PipaGuimarães, Cristiano Rodrigues BorgesFernandes, Carlos Antônio de CarvalhoOliveira, Eduardo RamosPalhão, Miller PereiraNeves, Jairo Pereira
Objetivou-se comparar o tamanho e o fluxo sanguíneo do corpo lúteo (CL) no momento da transferência embrionária com a taxa de prenhez de receptoras bovinas. Utilizou-se duzentas e sessenta e seis (n = 266) receptoras azebuadas previamente sincronizadas. O dia esperado para a ovulação foi considerado o D0 experimental. Sete dias após (D7), classificou-se os CL desses animais quanto ao tamanho (grande, médio ou pequeno) e ao fluxo sanguíneo (intenso, regular e baixo) por ultrassonografia em modo-B e Doppler. Posteriormente, os embriões foram transferidos. Após 23 dias (D30), realizou-se o diagnóstico gestacional. Comparou-se a taxa de prenhez pelo teste de qui-quadrado e probabilidades (P < 0,05) foram consideradas significativas. As análises foram processadas no programa SAS versão 9.4 (SAS University Edition, EUA). Não houve diferença (P > 0,05) nas taxas de prenhez quanto ao fluxo sanguíneo no DG30 (36,1%, 40% e 35,2%, respectivamente, para fluxo intenso, regular e baixo). Entretanto, receptoras com CL de tamanho médio apresentaram maior taxa de prenhez comparadas a receptoras com CL de tamanho pequeno (43,3% VS 17,6%, respectivamente; (P < 0,04). Conclui-se que o tamanho do CL é mais importante que o fluxo sanguíneo em predizer a taxa de prenhez. Entretanto, essa interpretação deve ser cuidadosa devido ao baixo número de receptoras transferidas com CL pequeno.(AU)
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