Produção e preservação do sêmen de galos
A seleção de reprodutores capazes de transmitir características de valor econômico para a progênie é fundamental para o sucesso da indústria de aves. Nesse sentido, os machos devem produzir sêmen de boa qualidade, com volume e concentração adequados. O ejaculado de galos é composto por uma grande quantidade de células espermáticas suspensas em um pequeno volume de plasma seminal, proveniente dos túbulos seminíferos. Por esse motivo, a adição de diluentes ao sêmen é uma prática de rotina nos estabelecimentos que realizam inseminação artificial, com a finalidade de aumentar o aproveitamento do ejaculado. A diluição também permite manter a qualidade do sêmen por várias horas, quando resfriado, ou por períodos mais longos, quando congelado. Para a manutenção da capacidade fertilizante do sêmen resfriado, substratos energéticos e agentes tampões devem ser incluídos no diluente. Para diminuir os danos sofridos pelos espermatozoides durante o congelamento, crioprotetores são adicionados ao sêmen. Entre eles, a dimetilacetamida vem sendo o mais utilizado nos protocolos para o congelamento de sêmen de galos nos últimos anos. A modulação lipídica do espermatozoide, por meio de dietas ou por adição de gema de ovo ou de seus derivados ao diluente, também auxilia na preservação do sêmen. Os benefícios são ainda maiores quando antioxidantes são incluídos.(AU)
Texto completo