Marcadores protéicos de fertilidade no plasma seminal e na membrana plasmática
Jobim, Maria Inês MascarenhasGregory, Ricardo MacedoMattos, Rodrigo Costa
A expectativa de dispor de marcadores que auxiliem a indicação do potencial reprodutivo animal tem sido objeto de inúmeras pesquisas nas últimas décadas, que provavelmente poderão contribuir significativamente na escolha de reprodutores superiores. Os resultados mais significativos envolvendo índices de fertilidade in vivo indicam proteínas candidatas a marcadores. Estes estudos foram realizados em reprodutores da raça Holandesa baseado nas taxas de não retorno de milhares de vacas submetidas a inseminações, utilizando doses de sêmen congelado, processadas segundo padrões metodológicos bem definidos (Moura et al., 2006a). Baseado nos experimentos recentes as seguintes proteínas são as principais candidatas a serem marcadores de fertilidade: osteopontina (OPN), prostaglandina D- sintase tipo lipocalina (PDGS), BSP-30 kDa, fosfolipase A2 (PLA-2), espermadesinas, proteínas de ligação à heparina, P25b e clusterina. Além destes marcadores, resultante de experimentos criteriosos baseados em taxas de não retorno em um número expressivo de animais sabe-se da existência de alguns outros marcadores, propostos como indicadores da fertilidade e descobertos muitas vezes ao acaso, e cujas funções até então são desconhecidas, portanto, o significado biológico de suas relações com a fertilidade ainda é desconhecido. (AU)
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