Eficácia anti-helmíntica do oxibendazol contra nematódeos gastrointestinais de suínos
Mendonça, Rafael Paranhos deCarneiro, Daniela OliveiraBaccin, Eliane MarucciPirágine, Márcia RichenaZoca, Sara MenegattiRossa, Luis Augusto FerreiraLima, Guilherme CecílioOliveira, Francismar BarbosaCosta, Istanlei SoaresOliveira, Gabriel Nunes deNogueira, Sabrina Nathália LouzadaSantos-Doni, Thaís Rabelo dos
A presença de parasitoses na suinocultura gera prejuízos econômicos relevantes. Dentre elas, destacam-se as helmintoses gastrintestinais. Sendo assim, medidas de controle efetivas, tais como o uso de anti-helmínticos corretos, são importantes para a lucratividade na criação de suínos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia do oxibendazol, administrado pela via oral, em suínos (não industrial) naturalmente infectados por nematódeos gastrintestinais, na região de Franca/SP. Para isso, foram selecionados, por meio de exames coproparasitológicos (ovos por grama (OPG > 500) de fezes), 18 suínos naturalmente parasitados por nematódeos gastrintestinais, que foram divididos em dois grupos experimentais: grupo tratado (oxibendazol) e grupo controle. Após o tratamento, os animais foram submetidos à necropsia parasitológica, e os resultados das quantificações de helmintos presentes no trato gastrintestinais indicaram a presença das espécies Ascaris suum, Trichuris suis, Oesophagostomum dentatum e Hyostrongylus rubidus em ordem decrescente de ocorrência. Nos rebanhos suínos brasileiros, os sistemas de produção não tecnificadas podem favorecer a transmissão de helmintos. O tratamento com o oxibendazol obteve eficácia de 100% para as espécies A. suum e H. rubidus, de 99,65% para o O. dentatum e de 99,20% para o T. suis, reduzindo significativamente (P < 0,01) as contagens de helmintos, comprovando que o uso do oxibendazol é eficaz no controle dos principais helmintos de suínos.(AU)
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