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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Taxonomia integrativa: combinando características moleculares e morfológicas para identificar Lymnaea (Galba) cubensis, hospedeiro intermediário de Fasciola hepatica

Laboratório de Helmintologia VeterináriaFerreira, Ana Paula Pereira NevesLaboratório de Helmintologia VeterináriaCosta, Andréia Luiza OliveiraLaboratório de Helmintologia VeterináriaBecattini, Raphael MeiraLaboratório Laboratório de Patologia ComparadaFerreira, Mônica Alves Neves DinizLaboratório de Malacologia e Sistemática MolecularPaixão, Hugo Pinto Rezende daLaboratório de Malacologia e Sistemática MolecularCoscarelli, DanielLaboratório de Malacologia e Sistemática MolecularVidigal, Teofânia Helena Dutra AmorimLaboratório de Helmintologia VeterináriaLima, Walter dos SantosLaboratório de Helmintologia VeterináriaPereira, Cíntia Aparecida de Jesus

Resumo Apesar da importância epidemiológica da família Lymnaeidae na transmissão de Fasciola hepatica, o conhecimento sobre a diversidade e a distribuição desses moluscos e o papel de cada espécie, na expansão da fasciolose, ainda é escasso. Realizou-se a identificação morfológica clássica (n=10) em limneídeos de Lagoa Santa, município do estado de Minas Gerais, Brasil, juntamente com a análise molecular e filogenética (n=05), baseada nas sequências parciais de nucleotídeos do gene mitocondrial da subunidade I do citocromo c oxidase (COI mtDNA) e espaçador interno, transcrito do DNA ribossomal II (ITS-2 rDNA). A morfologia da concha possibilitou distinguir os limneídeos de Lagoa Santa de Pseudosuccinea columella. As diferenças encontradas no complexo peniano e na forma da próstata permitiram que essa espécie fosse distinta de Galba truncatula. No entanto, a homogeneidade das características do trato reprodutivo entre Lymnaea (Galba) cubensis, L. viator e L. neotropica confirmou que essas características apresentam baixa confiabilidade taxonômica para a identificação de espécies crípticas. A análise da divergência genética para o gene COI mtDNA e região ITS-2 do rDNA revelou maior similaridade entre os limneídeos de Lagoa Santa com Lymnaea (Galba) cubensis.

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