O óleo de alho, Allium sativum L. (Amaryllidaceae), como potencial protetor contra Anisakis spp. Infecção tipo II (L3) (Nematoda) em ratos Wistar
Morsy, KareemGhamdi, Ali ALDajem, Saad BinBin-Meferij, MashaelAlshehri, AliEl-kott, AttallaIbrahim, EssamAli, AtefHamdi, HamidaAl-Doaiss, AminSaber, Sara
O consumo de peixe inadequadamente tratado termicamente representa um risco para a saúde pública, com a possibilidade da propagação de larvas de Anisakis. O presente estudo demonstrou as alterações fisiológicas e histopatológicas acompanhadas de inoculação oral de extractos brutos de Anisakis tipo II (L3) frescos e termicamente tratados em ratos. Os vermes foram isolados de um peixe marinho, examinados e identificados por microscopia de luz e eletrônica de varredura. O estudo foi conduzido em 6 grupos de ratos: controle (I), óleo de alho (GO) inoculado (II), L3 fresco inoculado (III), L3 tratado termicamente inoculado (IV), L3 fresco + GO inoculado (V), e um grupo L3 + GO tratado termicamente inoculado (VI). Observou-se que ratos inoculados com L3 fresco e tratados termicamente mostraram funções hepáticas e renais anormais, associadas à destruição da sua arquitetura normal. GO produziu um efeito protector em grupos de ratos inoculados com extractos L3 + GO através da melhoria das funções do fígado e dos rins, o que foi confirmado pela estrutura normal marcada da sua histologia. A cozedura de peixes infectados com L3 induziu alterações mais graves do que os peixes não cozidos. Recomenda-se a administração de alho antes e depois do consumo de peixe, para evitar o efeito perigoso dos anisakids, mesmo que sejam cozidos.(AU)
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